Be Stupid. Este é o slogan da campanha da Diesel que enfatiza e glorifica os “estúpidos”. Com as várias frases que constituem cada anúncio, obtemos uma série filosófica que quase nos suscita a vontade de ser estúpido. As fotografias associadas às frases concretizam uma composição visual agradável, intrigante, atractiva e com um toque humorístico. Vejamos alguns exemplos:
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Leva-nos a libertar o nosso lado mais “estúpido”, criativo. Ousar! Fazer coisas sem ter medo do que as outras pessoas possam dizer. Sermos nós mesmos e não termos medo do ridículo. Esta é a concepção de vida preconizada pela Diesel.
Nathalie Grandinho
Segundo se contava, esta foto havia sido tirada fortuitamente por Robert Doisneau, enquanto estava sentado num café. O fotógrafo accionava, geralmente, a sua câmara e naquele dia capturou o momento em que estes dois amantes se beijaram apaixonadamente enquanto caminhavam no meio da multidão. Datada de 1950 é considerada a mais vendida da história devido à sua intrigante história.
55 anos depois, Françoise Bornet (a mulher do beijo) reclamou os direitos de imagem das cópias desta foto e recebeu 200 mil dólares.
Esta semana, para fugir um pouquinho à regra, esta rubrica não se dedicará somente a uma foto, mas sim a várias, destacadas no concurso de fotografia digital promovido pela EPSON. Tal como referido aqui , “O objectivo deste concurso consiste em fomentar, reconhecer, premiar e difundir a criatividade dos apaixonados e profissionais de fotografia utilizando os meios e os equipamentos tecnológicos existentes actualmente, sendo uma forma de fomentar a utilização da fotografia entre os utilizadores de impressoras EPSON.” Posto isto, passam-se a apresentar algumas fotos interessantes premiadas neste concurso:
1º prémio, da 1ª edição do concurso (2006), foto de Orlando Fernández Miranda. Imagem disponível aqui
3º prémio, da 1ª edição do concurso (2006), foto de Fernando Palomo Faura. Imagem disponível aqui
3º prémio, da 2ª edição do concurso (2007), foto de Ignacio Itarte San Gil. Imagem disponível aqui
1º prémio, da 3ª edição do concurso (2008), foto de Álvaro Sanchez-Montañes. Imagem disponível aqui
2º prémio, da 3ª edição do concurso (2008), foto de Roberto Alegría. Imagem disponível aqui
Susana Oliveira
A entrevistada de hoje é Daniela Gandra, uma estudante de 15 anos. Daniela, há quanto tempo nasceu o teu interesse pela fotografia?
Penso que em 2006/2007 quando comecei a trabalhar mais com a máquina fotográfica e com o Photoshop, inicialmente tirando só fotografias a mim própria!
O que despoletou o teu interesse?
Penso que em parte terão sido os álbuns de família que desfolho vezes sem conta, dei por mim a perceber que a fotografia era algo muito importante, pois capta momentos que mais tarde iremos ter todo prazer em recordar!
Já fizeste algum curso de fotografia?
Ainda não! Só na escola é que desenvolvo mais a fotografia, na disciplina aplicada.
Tens alguma ambição relacionada com a fotografia? (participar em concursos, por exemplo)
Se tenho. Já participei em vários concursos tanto escolares como na Internet.
O que mais gostas de fotografar?
Retratos e insectos. :)
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Para quebrar com a imagem menos glamorosa que podemos ter da convencional dona de casa, a fotografia deteve aqui um papel primordial. Para além da sobriedade e sofisticação do vestuário, encontramos a campanha em tons de preto e branco que confere uma sensação de recuo no tempo que se encontra em consonância com todo o ambiente e decoração envolvente, sem falar das poses da cantora que adicionam um toque de sensualidade.
Quem disse que a dona de casa não tem "caché"?
Nathalie Grandinho
A famosa fotografia Guerrillero heroico (Guerrelheiro heróico) foi tirada por Alberto Korda a 5 de Março em Havana (Cuba). O mítico retrato de Che Guevara foi captada durante um memorial dedicado às vítimas da explosão de La Coubre. Considerada pelo Instituto-Faculdade de Arte de Maryland (Maryland Institute College of Art) “a mais famosa fotografia do mundo e um símbolo do século XX”, a fotografia de Che Guevara foi a “imagem mais reproduzida da história da fotografia”, segundo o Victoria and Albert Museum.
Dois protagonistas, um momento imortalizado por Renée C. Byer - fotógrafa do jornal Sacramento Bee - e uma imagem vencedora do Prémio Pulitzer 2006.Cyndie é a mãe de Derek, de 10 anos, que sofre de uma rara e muito agressiva forma de cancro infantil: neuroblastoma. Aqui Cyndie guia o seu filho em direcção a uma última esperança, a criança está à espera que os médicos lhe extraiam medula óssea, para descobrir se ainda será possível receber um transplante de células estaminais – a única coisa que o poderá salvar. Cheio de força, este rapaz levanta as mãos, parecendo fazer um “v” de vitória e provando que a esperança é mesmo a última a morrer. Esta imagem data de 21 de Junho de 2005. Infelizmente, 10 meses depois a criança acabaria por falecer, em casa, nos braços da mãe, não sendo uma história com final feliz. Cyndie acabou por fundar a “Derek’s Wish”, uma associação sem fins lucrativos para apoiar financeiramente quem se encontre na mesma situação pela qual ela passou.
Harry Callahan nasceu em Detroit, Michigan, a 22 de Outubro, de 1912, e foi considerado um dos fotógrafos mais influentes do século XX. Este começou a fotografar com 26 anos, como autodidacta. Em 1946, foi convidado por László Moholy-Nagy para ensinar fotografia, no Instituto de Design em Chicago. E, em 1977, Callahan reformou-se, na época em que leccionava na Rhode Island.Harry foi um dos poucos fotógrafos que trabalhava com cores, da mesma forma, com que trabalhava o preto e branco e, assim, tornou-se um dos grandes inovadores da fotografia moderna americana.
A título de curiosidade, Callahan fotografou a sua mulher durante um período de quinze anos, como seu tema principal, logo Eleanor, a sua esposa, foi essencial para a sua arte.
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Dolores Lopes
Quando pensamos num produto como o perfume, pensamos em sensualidade, glamour, romantismo, erotismo, enfim, numa série de características que remetem para uma forma de desejo. Isto reflecte-se nos anúncios publicitários que, de certa maneira, nos ajudam e nos levam a pensar desse modo. Mas como há sempre excepções à regra, eis um exemplo de publicidade a um perfume que, não seguindo esse padrão, não deixa, porém, de exercer a sua "função".
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Podemos ver que, contrariamente à maioria dos anúncios publicitários relativos a perfumes destinados à mulher, nesta campanha a mulher representada não carrega todos aqueles símbolos que associamos ao feminino. Não possui nenhum vestido elegante, não tem cabelo comprido e brilhante e a sua pose não é das mais charmosas. Mas não será isso que diferencia esta campanha de todas as outras?
Nathalie Grandinho
