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Quando pensamos num produto como o perfume, pensamos em sensualidade, glamour, romantismo, erotismo, enfim, numa série de características que remetem para uma forma de desejo. Isto reflecte-se nos anúncios publicitários que, de certa maneira, nos ajudam e nos levam a pensar desse modo. Mas como há sempre excepções à regra, eis um exemplo de publicidade a um perfume que, não seguindo esse padrão, não deixa, porém, de exercer a sua "função".

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Podemos ver que, contrariamente à maioria dos anúncios publicitários relativos a perfumes destinados à mulher, nesta campanha a mulher representada não carrega todos aqueles símbolos que associamos ao feminino. Não possui nenhum vestido elegante, não tem cabelo comprido e brilhante e a sua pose não é das mais charmosas. Mas não será isso que diferencia esta campanha de todas as outras?

Nathalie Grandinho